domingo, fevereiro 06, 2011

domingo, janeiro 24, 2010

Outro Dia, Outro Ano

Hoje abri esse blog e lendo senti falta de me expressar novamente. Faz muito tempo que não uso essa(dentre outras) válvula de escape para as coisas que passam por minha mente. Tenho a sensação de que me distanciei de muita coisa alias.

Espero não só recuperar a distância, mas ultrapassar.

2010 começa trazendo bons presságios.


“Eis que, no mundo moderno, as pessoas não vivem, veem apenas; e quanto mais querem ver, tanto menos vivem, dedicadas que estão a ficar olhando.”

terça-feira, dezembro 16, 2008

Marcelo Tas, Titãs, Cebolinha: e a lógica?

“Cidade = Civilização.
A cidade não custa nada, porque ela custa o custo da civilização.”

(Ver o vídeo que ta lá embaixo)

Simples e natural, chegar a raiz dos problemas, descobrir o que estava faltando.

"As idéias estão no chão
Você tropeça e acha a solução”(A Melhor Forma, Titãs)

O vídeo, que faz parte de uma série de quatro vídeos ancorada por Marcelo Tas para ajudar o eleitor na pontaria do voto nas Eleições Municipais 2008, questiona como escolher o que comprar diante de tantas opções, e o vendedor responde dizendo que hoje em dia muitos clientes já chegam bem informados sobre o que querem, buscam tudo na internet.

Pois é... Muitas informações disponíveis, e idéias brotando. Mas essa rede pode prender. Se perder no meio de tantos atalhos e lugares estranhos.

Fluxo? Traçado?Lógica? Planejamento?

Bem... É de se pensar também que às vezes mesmo a solução mais lógica e planejada pode dar num caminho estranho. E algo que parecia improvável pode acontecer.


Planos infalíveis

É, me lembrei dos planos infalíveis do Cebolinha, onde ele sempre pega o seu amigo Cascão como ‘voluntário” e acaba apanhando no final.

"O pensamento parece uma coisa à-toa mas como é que a gente voa quando começa a pensar”(Felicidade)

terça-feira, dezembro 09, 2008

Comportamento Social



Anti-social: O termo anti-social também é usado comummente e erradamente para designar pessoas com uma aversão social, introvertidas, tímidas ou reservadas (que não é sinónimo do termo "anti-social" referente á psiquiatria, o mais correcto para estes casos, é o termo misantropia). Clinicamente, o termo anti-social significa atitudes contrárias à sociedade (sociopatia/psicopatia), não inibições sociais.
O comportamento anti-social pode ser
sintoma de uma psicopatologia em psiquiatria: o transtorno de personalidade anti-social.

Misantropia: é a aversão ao ser humano e à natureza humana no geral. Também engloba uma posição de desconfiança e tendência para antipatizar com outras pessoas. Um misantropo é alguém que odeia a humanidade de uma forma generalizada. A palavra vem do grego misanthropía[1], a junção dos termos μίσος (ódio) e άνθρωπος (homem, ser humano). O termo também é aplicável a todos aqueles que se tornam solitários por causa dos sentimentos acima mencionados (de destacar o elevado grau de desconfiança que detêm pelas outras pessoas em geral).

Os misantropos expressam uma antipatia geral para com a humanidade e a sociedade, mas geralmente a maioria deles têm relações normais com indivíduos específicos (familiares, amigos, companheiros, por exemplo). A misantropia pode ser motivada por sentimentos de isolamento ou alienação social, ou simplesmente desprezo pelas características prevalecentes da humanidade/sociedade.

Alienação: Seria comunicação uma alienação, uma vez que a alienação só existe por causa da comunicação? A alienação é passada de um comunicador que possui uma informação nova (verdadeira ou não) e é recebida por um receptor que até então desconhecia o assunto, sendo alienado por esse comunicador.

A partir disso nota-se que tudo pode ser considerado mensagens alienadas, pois nas escolas são passadas mensagens novas a toda hora e que se é “obrigado” a acreditar e levar como verdade, não somente nas escolas, como também dentro das casas, igrejas, nos palanques eleitorais, nas ruas, meios de comunicação de massa, etc, funcionando sempre da mesma forma. A alienação normalmente vista nos meios de comunicação de massa por vários autores, onde esses meios estão sempre mandando novas mensagens (subliminares ou não), fazendo com que acreditem na maioria das vezes somente nas informações transmitidas por eles.

Comunicação: é um campo de conhecimento acadêmico que estuda os processos de comunicação humana. Entre as subdisciplinas da comunicação, incluem-se a teoria da informação, comunicação intrapessoal, comunicação interpessoal, marketing, propaganda, relações públicas, análise do discurso, telecomunicações e Jornalismo.

A Comunicação Social: é um campo de conhecimento acadêmico que estuda a comunicação humana e questões que envolvem a interação entre os sujeitos em sociedade. A comunicação social lida com as técnicas de transmissão da informação, o formato com que a informação é transmitida, e os impactos que a informação terá na sociedade e a relação entre os sujeitos em uma situação comunicativa.


Introspecção:

sf (lat introspectione) Psicol 1 Descrição da experiência pessoal em termos de elementos e atitudes. 2 Observação, por uma determinada pessoa, de seus próprios processos mentais; os psicólogos experimentalistas julgam irrealizável a introspecção nesta acepção; não obstante, admitem a introspecção provocada, método que consiste em submeter uma pessoa a estimulações definidas que reclamem resposta imediata, seguindo-se o relato dos estados subjetivos que a pessoa haja experimentado. Var: introspeção.

A Introspecção no sentido restrito da palavra propõe o conhecimento das emoções através da observação interna e reflexão por parte do próprio sujeito. O indivíduo é ao mesmo tempo sujeito do conhecimento e objeto de estudo num processo de auto-observação.
A Introspecção controlada implica a presença de observadores externos e estruturação da descrição das emoções.

hmmm
É... Essa postagem é o primeiro sinal de que as férias chegaram.

quarta-feira, outubro 29, 2008

"Nada" é de graça!

"tudo" é infinitamente caro!

domingo, outubro 26, 2008

22

Caramba!

sábado, outubro 04, 2008

O Suicida e o Computador



(Luis Fernando Veríssimo)


Depois de fazer o laço da forca e colocar uma cadeira embaixo, o escritor sentou-se atrás da sua mesa de trabalho, ligou o computador e digitou:

"No fundo, no fundo, os escritores passam o tempo todo redigindo a sua nota de suicida. Os que se suicidam mesmo são os que a terminam mais cedo.
"Levantou-se, subiu na cadeira sob a forca e colocou a forca no pescoço. Depois retirou a forca do pescoço, desceu da cadeira, voltou ao computador e apagou o segundo "no fundo". Ficava mais enxuto. Mais categórico. Releu a nota e achou que estava curta. Pensou um pouco, depois acrescentou:
"Há os que se suicidam antes de escapar da terrível agonia de encontrar um final para a nota. O suicidio substitui o final. O suicídio é o final."
Levantou-se, subiu na cadeira, colocou a forca no pescoço e ficou pensando. Lembrou-se de uma frase de Borges. Encaixa, pensou, retirando a corda do pescoço, descendo da cadeira e voltando ao computador. Digitou:
"Borges disse que o escritor publica seus livros para livrar-se deles, senão passaria o resto da vida reescrevendo-os. O suicídio substitui a publicação. O suicídio é a publicação. No caso, o livro livra-se do escritor."
Levantou-se, subiu na cadeira, mas desceu da cadeira antes de colocar a forca no pescoço. Lembrara-se de outra coisa. Voltou ao computador e, entre o penúltimo e o último parágrafo, inseriu:
"Há escritores que escrevem um grande livro, ou uma grande nota de suicida, e depois nunca mais conseguem escrever outro. Atribuem a um bloqueio, ao medo do fracasso. Não é nada disso. É que escreveram a nota, mas esqueceram-se de se suicidar. Passam o resto da vida sabendo que faltou alguma coisa na sua obra e não sabendo o que é. Faltou o suicídio."
Levantou-se, ficou olhando a tela do computador, depois sentou-se de novo. Digitou:
" No fundo, no fundo, a agonia é saber quando se terminou. Há os que não sabem quando chegaram ao final da sua nota de suicida. Geralmente, são escritores de uma obra extensa. A crítica elogia sua prolixidade, a sua experimentação com formas diversas. Não sabe que ele não consegue é terminar a nota."
Desta vez não se levantou. Ficou olhando para a tela, pensando. Depois acrescentou:
"É claro que o computador agravou a agonia. Talvez uma nota de suicida definitiva só possa ser manuscrita ou datilografada à moda antiga, quando o medo de borrar o papel com correções e deixar uma impressão de desleixo para a posteridade leva o autor a ser preciso e sucinto. Tese: é impossível escrever uma nota de suicida num computador"
Era isso ? Ele releu o que tinha escrito. Apagou o segundo "no fundo". Era isso. Por via das dúvidas, guardou o texto na memória do computador. No dia seguinte o revisaria.E foi dormir.